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O que é o CBD? – O Quê, Porquê e Como Do Canabidiol 

Produtos CBD / January 21, 2021

Com os produtos de Canábis, Cânhamo, CBD e THC a desfrutarem de popularidade crescente em todo o mundo, pode estar a perguntar-se—o que é o CBD?

Há milénios que a família de substâncias químicas presentes na Canábis é utilizada para tratar problemas de saúde e expandir a consciência. Referidas nos textos antigos e celebradas na cultura popular, estas substâncias químicas e a cultura que as rodeia continuam tão populares como dantes.

Continue a ler para saber tudo sobre o CBD, uma alternativa popular ao THC que, supostamente, trata uma série de doenças sem nenhum dos efeitos psicoativos inebriantes da canábis.

O que é o CBD?

O CBD é a abreviatura de canabidiol, uma substância química presente nas plantas que pertencem à família vulgarmente conhecida como canábis.

O CBD é um dos 120 fitocanabinoides identificados presentes nas plantas de canábis.

O CBD foi descoberto em 1940 durante um estudo exaustivo do cânhamo selvagem do Minesota e da resina egípcia da cannabis indica.

O CBD representa 40% do extrato de canábis, o que o torna o segundo ingrediente mais prevalente dos ingredientes ativos da planta. Foi apenas durante esses ensaios, na década de 1940, que foi proposto um método de isolamento da substância.

Comercialmente, o CBD deriva da planta do cânhamo. Contudo, o CBD está presente em todas as plantas encontradas na família da canábis. O cânhamo é uma planta de canábis com níveis diminutos de substâncias químicas psicoativas, que classificam a canábis como uma droga classificada. Como o cânhamo tem baixos níveis destas substâncias químicas, mas mantém altos níveis de CBD, geralmente é considerado a fonte principal da qual deriva o CBD.

O CBD faz a sua magia dentro do cérebro, embora o mecanismo exato de atuação ainda esteja a ser investigado. Basta dizer que o CBD restringe a decomposição das substâncias químicas no cérebro relacionadas com a dor, disposição e função cognitiva. O efeito do CBD também parece ter um impacto negativo sobre os efeitos psicoativos do seu primo, o delta-9-tetrahidrocanabinol, também conhecido como THC.

Sobre o tema dos usos médicos, não se deve confundir o CBD com a marijuana medicinal. A marijuana medicinal é rica em THC e noutras substâncias psicoativas que tratam efeitos secundários graves e aliviam a dor, como os que acompanham a quimioterapia para os doentes oncológicos. O CBD, em grande parte, pode ser considerado totalmente independente da marijuana medicinal. Na maior parte dos casos, não é preciso receber a recomendação de um médico antes de adquirir o CBD em qualquer uma das suas muitas formas.

Apesar de fugir às questões legais associadas às substâncias psicoativas, o CBD tem os seus adversários. Por exemplo, a Food and Drug Administration dos Estados Unidos emitiu um alerta de que o uso de CBD pode resultar em lesões hepáticas e levar a problemas gastrointestinais. Além disso, a agência governamental avisa que o CBD pode ter efeitos adversos ao interagir com medicamentos prescritos e reduzir o estado de alerta e a disposição dos utilizadores.

A FSA do Reino Unido alertou contra o uso do CBD em grávidas, lactantes ou pessoas que tomem medicamentos prescritos para um problema de saúde. O organismo também emitiu um limite de dosagem para os adultos que tomem CBD, recomendando aos utilizadores limitarem o seu uso de CBD a 70 mg por dia.

A legalidade do fabrico, utilização e posse do CBD variam de uma região para a outra. Deve garantir o cumprimento das leis de CBD na sua localidade. O CBD não está previsto na Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas ou em qualquer outro tratado das Nações Unidas sobre estupefacientes. Em 2017, as Nações Unidas recomendaram que o CBD continuasse a ser uma substância não controlada a nível mundial.

Porque é usado o CBD?

Não é nenhum segredo que os problemas de saúde e lesões têm sido tratados de forma holística desde que os humanos adoecem e se magoam. A medicina moderna fez grandes avanços no tratamento da doença e dor. Contudo, muitas pessoas voltam-se para as soluções mais naturais para o controlo da dor e alívio dos sintomas da doença.

O CBD conquistou o seu lugar entre os remédios holísticos que tratam uma variedade de doenças. Muitos utilizadores afirmam que o uso do CBD atinge resultados positivos e sucesso fiável no tratamento da dor e dos sintomas. Entre as utilizações mais comuns do CBD estão:

Controlo da Dor – O CBD demonstrou apresentar propriedades analgésicas e anti-inflamatórias em estudos com animais. Contudo, esses mesmos resultados não foram validados nos estudos baseados em humanos. É possível que tenha encontrado um familiar, amigo ou conhecido que afirmou que o alívio da dor é percetível, pelo menos, ocasionalmente.

Epilepsia – O CBD encontrou a sua prova mais convincente de eficácia no tratamento de perturbações epiléticas infantis. Quando os medicamentos anticonvulsivantes não são eficazes, como na síndrome de Dravet e síndrome de Lennox-Gastaut (LGS), o CBD demonstrou reduzir significativamente a gravidade e o número de convulsões. Nalguns casos, o CBD acabou por completo com as convulsões nos pacientes. De facto, a Food and Drug Administration dos Estados Unidos aprovou o Epidiolex, o primeiro medicamento derivado de canábis para estas doenças, que contém CBD.

Ansiedade – Muitas pessoas usaram o CBD para travar os efeitos de vários transtornos de ansiedade. Um estudo realizado pelo Permanente Journal concluiu que entre os participantes do estudo, 79 por cento apresentaram uma redução da ansiedade com uma dosagem de 25 mg de CBD. Como a experiência e origem da ansiedade variam de um indivíduo para o outro e as possíveis interações adversas com os medicamentos prescritos para a ansiedade, é melhor consultar um médico antes de tomar o CBD para tratar a ansiedade.

Insónias – Hoje em dia, as perturbações de sono abundam. Quer seja devido ao stress causado pelo trabalho, tempo passado ao ecrã ou como resultado de dor e ansiedade, o CBD tem sido uma opção para muitas pessoas que têm problemas com o sono. No mesmo estudo supramencionado, os participantes que apresentaram problemas de sono receberam a mesma dosagem do que aqueles que apresentaram sintomas de ansiedade. Os resultados foram de 66 por cento dos participantes a apresentarem uma melhoria na qualidade do sono.

Doenças Neurodegenerativas – Com provas da interação do CBD com os recetores de dor e substâncias químicas no cérebro, os investigadores continuam com esperança de que o CBD tenha efeitos semelhantes no tratamento das doenças neurodegenerativas. Entre os candidatos mais prováveis ao tratamento estão:

  • Doença de Alzheimer
  • Esclerose múltipla (MS)
  • Doença de Parkinson
  • AVC

As propriedades anti-inflamatórias do CBD podem ajudar ainda mais a anular os efeitos destes distúrbios. Contudo, é necessária mais investigação antes que se comprove a eficácia do uso do CBD no tratamento das doenças neurodegenerativas.

Como é Usado o CBD?

O CBD é utilizado de diversos modos. Com a proliferação da droga, também surgiram muitos métodos novos e inovadores de uso da substância. Cobriremos os modos mais comuns de incluir o CBD na sua abordagem para o bem-estar, assim como um ou dois que possa não ter considerado.

Inalação – A representação cultural mais popular associada à canábis é a inalação. O CBD pode ser inalado de vários modos. Pode estar familiarizado com os cigarros, concentrados e dispositivos de vaporização. Estes são os métodos mais comuns de inalação de produtos de CBD.

A inalação leva um produto de CBD aquecido ou ardido para os pulmões através da respiração. O fumo ou vapor passa pelos pulmões e é expelido. Nesse processo, os compostos químicos ativos entram na corrente sanguínea, evitando aquilo a que se chama de metabolismo de primeira passagem.

Nesta forma de utilização do CBD, os efeitos são sentidos mais depressa. Contudo, os efeitos também duram pouco com este método.

Consoante o seu método de inalação, pode utilizar até 60% do CBD presente na substância através da sua corrente sanguínea.

Nos últimos anos, o material de vaporização de má qualidade e os cartuchos de destilado de CBD têm estado sob intenso escrutínio. Os ambientes de fabrico baseados em garagens e não regulamentados têm sido os responsáveis pelos ferimentos nos utilizadores de CBD que recorrem aos seus dispositivos. Procure dispositivos que usem elementos de aquecimento de cerâmica. Estes proporcionarão uma experiência mais limpa. Evite os cartuchos de CBD duvidosos, fugindo daqueles que contêm propilenoglicol. A deterioração desta substância pelo vapor cria formaldeído e também pode causar inflamação nos pulmões.

Ingestão Por Via Oral– Se a saúde dos pulmões for uma preocupação ou tiver doenças pré-existentes que impeçam de incorporar a inalação de CBD numa rotina de bem-estar, o consumo oral é uma alternativa que vale a pena ponderar.

As opções que se enquadram nesta categoria incluem o CBD assado ou cozinhado de forma comestível, óleos, tónicos, cápsulas e pós.

Ao contrário da inalação, este método de utilização do CBD inclui o metabolismo de primeira passagem. Neste caso, o CBD passa pelo trato digestivo, onde é então absorvido pela corrente sanguínea ao passar pelo organismo.

Este método de utilização também demora muito tempo a fazer efeito. Normalmente, varia de 1-6 horas. Felizmente, este método também dura mais em termos de efeitos. Vai querer considerar este método de utilização como a sua escolha principal se o seu objetivo for a suplementação a longo prazo.

Uma consideração importante ao usar o CBD por via oral é a possível interação com os medicamentos prescritos. Com o CBD ingerido por via oral, é mais provável que tenha uma interação adversa do que com o CBD inalado. Consulte o seu médico antes iniciar uma rotina de bem-estar com o CBD se, atualmente, estiver a tomar algum medicamento prescrito.

Administração Oral Por Via Sublingual ou “Bucal” – Embora comer alimentos com infusão de CBD ou tomar cápsulas cheias de CBD seja aquilo em que a maioria das pessoas vai pensar quando disser que o CBD pode ser tomado por via oral, há outro método de ingestão pela boca. Este denomina-se por via sublingual ou “bucal”. Normalmente, as ingestões sublinguais fazem-se com óleos e tinturas. Uma dosagem é fornecida por frasco ou conta-gotas e colocada debaixo da língua ou entre a bochecha e as gengivas. O líquido permanece lá, sendo diretamente absorvido na corrente sanguínea através dos capilares e vasos sanguíneos que revestem a boca. Isto significa que pode tomar CBD por via oral e evitar o metabolismo de primeira passagem.

Uma característica única deste método é que aumenta a absorção de CBD se o utilizador tiver comido recentemente. Isto acontece porque a mastigação, o ato de mastigar, traz mais fluxo sanguíneo através desses capilares e vasos sanguíneos. O resultado é uma absorção mais conveniente e eficaz do CBD.

Aplicação Tópica – O CBD de aplicação tópica é administrado externamente no corpo sob a forma de cremes, óleos e loções. Este método usa a pele como meio de absorção. Este é um bom método a considerar quando as dores musculares são os fatores determinantes para a utilização. O CBD pode ser esfregado ou massajado diretamente na área afetada, incidindo sobre as células e nervos na área. Geralmente, neste caso, o CBD não entra na corrente sanguínea, exceto se for concebido especificamente para o fazer.

Pode querer considerar as aplicações tópicas do CBD para coincidir com outro método de administração para as rotinas de bem-estar a longo prazo.

Introdução Vaginal e Anal – Quando o CBD é administrado através de qualquer um destes métodos, este tem a forma de supositórios, cremes e lubrificantes pessoais. Neste caso, o CBD entra pelas membranas mucosas que revestem a vagina e o ânus. O método de atuação é como nas aplicações tópicas, mas também tem semelhanças na velocidade do efeito encontrada nas aplicações sublinguais. O resultado é um método de administração de ação rápida.

Lembre-se de que os resultados são muito diversificados devido aos fatores ambientais encontrados no corpo humano em estados de saúde, sexo e idade.

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